sexta-feira, 31 de agosto de 2012

STF condena mensaleiros por desvios!

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quinta-feira (30) a votação do item 3 da denúncia da Procuradoria Geral da República com a condenação de cinco réus por desvios de verbas na Câmara dos Deputados e no Banco do Brasil. Foi o primeiro dos sete tópicos a serem analisados pelo tribunal durante o julgamento do processo do mensalão, iniciado no último dia 2.

Por maioria (nove votos a dois), a corte decidiu condenar o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva (receber vantagem indevida) e peculato (desviar recursos na condição de servidor). A corte também condenou Cunha por lavagem de dinheiro por seis votos a quatro - a ministra Rosa Weber disse que analisará a acusação em momento posterior. O resultado parcial do primeiro tópico (item 3, desvio de recursos) foi proclamado nesta quinta pelo presidente da corte, ministro Carlos Ayres Britto. Até a proclamação definitiva do resultado do julgamento, que se dará ao término da votação de todos os itens, os ministros ainda podem mudar seu voto. As penas para os réus do processo do mensalão que vierem a ser condenados só serão conhecidas ao final do julgamento, segundo Ayres Britto.


O Supremo condenou ainda, por nove votos a dois, Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão, e os sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz nos crimes de corrupção ativa (oferecer vantagem indevida) e peculato por desvios na Câmara. Por unanimidade (11 votos a zero), a corte condenou também o grupo de Valério e o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por desvios no Banco do Brasil e absolveu o ex-ministro Luiz Gushiken da acusação de peculato. João Paulo Cunha foi acusado de receber R$ 50 mil no ano de 2003, quando era presidente da Câmara, para beneficiar a agência de Marcos Valério. Nove dos 11 ministros condenaram Cunha e o grupo de Valério: Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto, que votaram nesta quarta, e Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Joaquim Barbosa que já haviam apresentado sua posição.
A maioria dos ministros da corte, no entanto, inocentou João Paulo Cunha da segunda acusação de peculato pelo suposto desvio de R$ 252 mil de contrato com agência de Valério para contratação de assessor particular. Seis magistrados entenderam que não há provas do crime: Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Rosa Weber, Cezar Peluso, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Cinco dos ministros votaram pela condenação: Ayres Britto, Marco Aurélio, Barbosa, Fux e Cármen Lúcia.
Em relação ao crime de lavagem de dinheiro também contra Cunha, a maioria dos ministros (seis dos 11) votou pela condenação - Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ayres Britto nesta quarta e Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Outros quatro foram pela absolvição - Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cezar Peluso e Gilmar Mendes. Rosa Weber informou, ao dar seu voto, que analisaria a questão posteriormente. Torço para que a justiça seja feita e que esses corruptos sejam punidos! O povo brasileiro precisa desta luz.
Fonte: G1
O que você pensa à respeito? Acredita que os mensaleiros serão realmente punidos? Opine! Mostre que sua opinião faz toda a diferença!

Como ser feliz



Não é tão difícil assim. Saiba o que a ciência já descobriu sobre a alegria de viverLá se vão mais de 100 dias desde que as primeiras denúncias de corrupção atingiram o governo Lula e lançaram o País numa espécie de desencanto coletivo. A vida seguiu, mesmo que entre a lama e o medo do caos. Mas teve mais. Os furacões Katrina e Rita varreram casas e vidas. 
No Iraque, corpos queimados viraram estandartes. São tempos difíceis, que nos conduzem a uma inevitável melancolia. Em meio à tormenta, salvaram-se os bons indicadores econômicos, como a recuperação da estabilidade, os recordes da exportação e a primeira queda dos juros em 17 meses. Sinais de que melhores dias virão e que vamos começar a ser felizes? Para os cientistas especializados em bem-estar e satisfação pessoal, não poderia haver sensação mais equivocada. Não podemos condicionar a felicidade ao futuro.
Pensamos que seremos felizes depois de trocar de carro, receber aumento, encontrar um grande amor, reformar a cozinha ou quando nosso time vencer o campeonato. As recentes pesquisas sobre o assunto dizem o contrário, que a felicidade está no aqui e no agora. Um grupo de notáveis, composto pelo psicólogo americano Daniel Gilbert, da Universidade de Harvard, e pelo Prêmio Nobel de Economia Daniel Kahneman, da Universidade de Princeton, descobriu que a felicidade nunca é tão boa quanto se imaginava nem dura tanto quanto se pensava. 

O melhor é que o mesmo princípio vale para a infelicidade, que não dura para sempre nem é tão nefasta assim. “Erramos ao tentar prever o que nos fará felizes, seja quando isso significa um romance, seja quando significa um novo carro ou uma refeição suntuosa”, explica o professor Gilbert. Ou seja, uma Mercedes na garagem não vai fazê-lo mais feliz. Nem sapatos Manolo Blahnik, muito menos uma televisão de plasma. Tudo isso pode exercer fascínio, trazer conforto, representar uma conquista, mas está longe de trazer uma sensação permanente de satisfação.

Os quatro requisitos – Definir felicidade é tão complexo e abstrato quanto decifrar a insanidade. Desde a Grécia Antiga, os filósofos estabeleceram uma diferença entre ser e estar feliz. Nos últimos séculos, o tema mobilizou artistas, pensadores, intelectuais e produziu frases antológicas. “O segredo da felicidade é encarar o fato de que o mundo é horrível, horrível, horrível”, resumiu o filósofo britânico Bertrand Russell, Prêmio Nobel de Literatura. Já Ingrid Bergman, a atriz de Casablanca, dizia que “felicidade é ter boa saúde e péssima memória”. Para os psicólogos, ser feliz é estar bem.

O psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovate vai lançar um livro sobre o que ele chama de medo da felicidade. Segundo ele, todos buscam esse estado de espírito privilegiado, mas acabam se desviando da rota ou se auto-sabotando por desespero. Ele percebe duas maneiras de pensar a felicidade: uma sensação de paz, compleitude e harmonia ou uma conquista. “O importante é perceber que a felicidade está no processo de chegada ao pódio, e não na permanência nele. Uma pessoa fica feliz ao comprar uma casa, mas esse sentimento se esvai em três semanas”, diz.

O psiquiatra propõe que a felicidade seja vista como algo dinâmico. É, em primeiro lugar, a obtenção de quatro requisitos mínimos: saúde física, estabilidade financeira mínima, boa relação afetiva e integração social. A partir dessas conquistas, alcança-se o ponto de equilíbrio e o que vier é lucro. A felicidade inclui ainda a auto-estima, o cuidado consigo e os prazeres intelectuais, como curtir uma boa música, um bom livro, se deleitar com um poema ou uma idéia nova. “Quem passa a tarde de domingo em frente à televisão assistindo ao Gugu ou ao Faustão não pode ser plenamente feliz.”

Enfrentar os problemas cotidianos já é uma forma de buscar satisfação. “Felicidade é algo que independe do que está a nossa volta. Desfrutar e saborear a vida é o nosso maior compromisso. As coisas ruins também fazem parte da vida e quem aceita isso enfrenta melhor o sofrimento, sem perder os momentos de alegria”, diz o psicanalista Luiz Alberto Py. O ser humano tem uma capacidade inigualável de aceitar e se adaptar. Durante mais de duas décadas, um psicólogo conhecido como Doutor Felicidade procura as motivações que levam as pessoas a se sentirem satisfeitas com a vida. Professor da Universidade de Illinois, o americano Edward Diener notou que os mais bem realizados eram aqueles que se cercavam da família, dos amigos e, mais importante, sabiam perdoar.

Dinheiro – A partir de um questionário com apenas cinco perguntas, Diener avaliou o índice de satisfação dos americanos. Mostrou, entre outras coisas, que assim que são atendidas as necessidades materiais básicas a renda financeira faz pouca diferença. “A relação entre dinheiro e felicidade é muito forte, mas tem limite. Quando a renda é maior do que US$ 10 mil por ano – cerca de R$ 2 mil por mês –, essa relação deixa de existir e o dinheiro deixa de ser a chave para a felicidade”, explica o economista Eduardo Gianetti da Fonseca.

“O dinheiro em si não traz felicidade, traz condições para a pessoa ser feliz, assim como um corpo saudável dá as condições para se ter uma vida mais feliz. O resto é estar em paz consigo e com a vida”, diz Rodrigo Loures, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiepr). “No mundo dos negócios, é a oportunidade de cada pessoa dar o melhor de si. Uma empresa rígida não tem o mesmo brilho que uma empresa criativa e feliz”, afirma Loures, que é diretor da Nutrimental, das barras de cereais Nutry.

O que parece consenso entre os cientistas é o efeito positivo da espiritualidade. Tanto que os neurocientistas estudam os efeitos da fé no cérebro de monges budistas que praticam várias horas diárias de meditação. Estudos mostram que a satisfação ocorre quando as pessoas estão absortas em atividades que as façam esquecer de si mesmas, perder a noção de tempo e deixar as preocupações de lado. É quase uma sensação de fluir, segundo o psicólogo húngaro Mihaly Csikszentmihalyi, da Universidade de Claremont.

Há 30 anos, ele, que é um dos papas no assunto, explora tal estado mental de plenitude. “O mais óbvio componente da felicidade é a concentração intensa, que é a razão principal para a música, a arte, a literatura e o esporte sobreviverem”, diz. A melhor receita é enfrentar os desafios. “A única solução para se conseguir felicidade é buscar novas oportunidades para melhorar suas habilidades como pessoa e como profissional”, diz.

Uma tendência atual é a chamada “psicologia positiva”, que valoriza os talentos e as qualidades de cada um em vez das fraquezas. As pessoas em paz buscam crescimento pessoal, julgam a si e seus talentos sem se comparar com os outros. O resto é uma questão de respeitar – e valorizar – as diferenças.

É você é feliz? Você sabe a formula da felicidade? deixe seu comentário. Aqui sua opinião faz toda a diferença

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

EU SEI, MAS NÃO DEVIA


Clarice Lispector
Eu sei que nos acostumamos. Mas não devíamos.
Acostumamo-nos a morar em apartamentos de fundos, e a não ter outra vistaque não as janelas em redor.
E porque não temos vista, logo nos acostumamos a não olhar lá para fora.
E porque não olhamos lá para fora, logo nos acostumamos a não abrir de todoas cortinas.
E porque não abrimos as cortinas logo nos acostumamos a acender cedo a luz.
E à medida que nos acostumamos, esquecemos o sol, esquecemos o ar,esquecemos a amplidão....
Acostumamo-nos a acordar de manhã sobressaltados porque está na hora.
A tomar o café a correr porque estamos atrasados.
A ler o jornal no autocarro porque não podemos perder o tempo da viagem.
A comer uma sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite.
A dormitar no autocarro porque estamos cansados. A deitar cedo e dormirpesado sem termos vivido o dia.....
Acostumamo-nos a esperar o dia inteiro e ouvir ao telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem recebermos um sorriso de volta.
A sermos ignorados quando precisávamos tanto ser vistos.
Acostumamo-nos a pagar por tudo o que desejamos e o que necessitamos.
E a lutar, para ganhar o dinheiro com que pagar esses desejos e essas necessidades.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagaremos mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar....
Acostumamo-nos à poluição.
Às salas fechadas, de ar condicionado e cheiro a cigarro. À luz artificial.
Ao choque que os olhos sofrem com luz natural.
Às bactérias na água potável.
Acostumamo-nos a coisas demais, para não sofrermos....
Em doses pequenas, tentando não perceber, vamos afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá....
Se a praia está contaminada, molhamos só os pés e suamos no resto do corpo.
Se o cinema está cheio, sentamo-nos na primeira fila e torcemos um pouco o pescoço.
Se o trabalho está difícil, consolamo-nos a pensar no fim-de-semana.
E se no fim-de-semana não há muito o que fazer, deitamo-nos cedo e ainda
ficamos satisfeitos porque temos sempre o sono atrasado.
Acostumamo-nos para não nos ralarmos com a aspereza, para preservar a pele.
Acostumamo-nos para evitar feridas.
Acostumamo-nos para poupar a vida. Vida que aos poucos se gasta, e que gasta
de tanto se acostumar, e se perde de si mesma.
 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O que a escola deveria ensinar

Muitas pessoas acham a escolamuito chata! As matérias já estão enjoativas, não tem nada de muito novo e divertido. Tudo bem que o objetivo da escolaé ensinar, mas bem que poderia ser algumas coisinhas mais úteis e interessantes, não é?
Pensamos em algumas matérias que seriam perfeitas para substituir as velhas que já estamos enjoados, depois deixe sua opinião. O que você gostaria de aprender na escola?


Jogos

Estamos na geração do videogame e seria muito bom ter algumas aulinhas. Aprender todas as “manhas” e detonar em todos os games. E poderíamos também desenvolver alguns jogos, criar novas ideias para alguma empresa que fizesse parcerias com a escola. Ninguém tem ideia melhor do que os próprios gamers! Essa aula eu não perderia, e você?
Alimentação
ALIMEN~1
"Nós somos aquilo que comemos." Então poderíamos aprender desde novinhos o que realmente comer, concorda? Seria muito interessante ter aulas sobre nutrição, culinária e saúde. E já pensou se pudéssemos experimentar aquelas delícias durante o aprendizado?
Sem contar que teríamos um corpo muito mais bonito, pois a nossa educação alimentar serviria para muita coisa!
Tecnologias
Globalizacao_Tecnologias_Informacao-1

A tecnologia exerce um importante papel em nossa vida e nada melhor do que acompanhar a evolução desde novinho. Certo? Aprenderíamos as histórias de cada tecnologia, seus benefícios e funções. Essas aulas também nos ensinaria a usar essas tecnologias sem “danificar o mundo”, sempre pensando do melhor para a humanidade.
Noções de Direito
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Seria bem produtivo crescer sabendo os nossos direitos. Seríamos cidadãos mais conscientes e responsáveis. O direito é uma boa disciplina para termos na escola! O que acham?
Noções de economia
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Outra bela matéria seria a economia, pois seria muito proveitoso crescer sabendo usar o nosso dinheiro de maneira inteligente. Não deveríamos muito e teríamos mais noções de investimento, juros, impostos, etc.
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Fonte: Minilua

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Nervos a flor da pele!

É fato que as eleições municipais - principalmente nas cidades interioranas - sempre são mais intensas. A proximidade e a intimidade que existe entre as pessoas, que geralmente se conhecem desde crianças, potencializa sentimentos e emoções que às vezes ultrapassam até os limites razão. Sempre ocorrem discussões, brigas, boatos, calúnias e muito barulho. Cada um torce para seu candidato, e até aqueles que dizem não se importar são os primeiros a vestirem a carapuça quando alguma verdade é dita. Existem os apaixonados declarados, que vibram e de fendem com unhas e dentes o seu lado. Existem também os mais moderados, aqueles que observam todos os acontecimentos sem se envolver de forma mais direta, mas que no fim de tudo, também tem uma preferência e esperam intimamente que ela seja a vencedora.

Isso tudo é muito corriqueiro para nós que vivemos em cidades pequenas - como Moita Bonita, por exemplo - e de certo modo já se tornou algo inexpugnável de nós mesmos. Todo cidadão tem o direito de exercer sua cidadania e de poder expressar os seus pensamentos, desde que isso não vá de encontro com a moral e a dignidade de ninguém. Vejo que durante três anos e meio todo mundo é amigo, companheiro, mas que neste curto período de seis meses as coisas mudam e os ânimos se afloram. Dizem que é proibido se destruir amizades por causa de política mas, quando o outro diz o que pensa, a situação muitas vezes não toma um rumo muito pacífico.

Este ano, por exemplo, com o advento da internet de fácil acesso para todos, estamos presenciando um verdadeiro engavetamento de picuinhas nas redes sociais. Idéias divergentes estão se chocando como trens desgovernados entre si. Não está havendo um controle, um policiamento do que se é dito. Verdades são ditas e ignoradas enquanto que besteiras são faladas e propagadas. Pessoas se sentem ofendidas com insinuações que não se direcionam a elas, ressentimentos nascem onde não há necessidade, situações constrangedoras se multiplicam e a coisa está ficando fora de controle.

Politica é bom, não tenha dúvida disto. O cidadão que não é político se encontra em estado vegetativo no leito de uma UTI - se é que me entendem. Isso está dentro de nós e faz parte do que somos. Devemos viver intensamente este mundo paralelo pois é nele que os rumos de nossa querida nação é determinado todos os dias, mas devemos também ter responsabilidade. Fazer política de forma séria e sem esculhambação. Ser racionais e ponderar os argumentos do outro, respeitando-o mesmo quando não concordamos com o que ele fala. Os nervos estão a flor da pele em nossa cidade, e por isso mesmo não devemos jogar mais combustível nessa fogueira. Sejamos conscientes em nossa escolha e torçamos para que ela seja a vencedora, mas se acontecer o contrário, não é necessário violência ou inimizade. A vida é um ciclo contínuo e perpétuo, e a vez de cada um vai chegar - tenha certeza disto - no seu devido tempo. Por isso peço a todos que pensem antes de falar. Escolham com sabedoria seus argumentos e evitem atritos desnecessários, pois o tapa dado e a palavra dita não podem ser reparados.

E você? O que acha do clima tenso que está pairando em nossa cidade? Opine! Mostre que sua opinião faz toda a diferença!