sábado, 30 de junho de 2012

O modo "petista" de governar.

Mais um excelente texto que nos foi enviado pelo nosso grande amigo, Wesley S. Bispo, no qual ele expõe seu ponto de vista sobre a maneira "petista" de governar. Vejam o que ele pensa sobre o assunto:


O partido dos trabalhadores (vulgo PT), ao assumir o Governo Federal em 2002, com o então presidente Lula e agora com Dilma, logo aprendeu que para se manter no poder o caminho mais fácil é se aliar as ideias e por que não dizer aos partidos de direita. Além disso, fingir que está do lado, que usa as bandeiras dos movimentos sociais e que transforma a sociedade através de uma grande campanha publicitária, fazendo da sua militância fanática e cega, criando programas que, na verdade, tem o objetivo de criar um mercado consumidor mais amplo.
Não entendeu? Não acreditou no que eu falei no parágrafo anterior? Então, vamos analisar começando pela transformadora e formadora de opiniões, a Educação:
1º: o governo abri um monte de vagas nas universidades púbicas e principalmente privadas através de seus programas (SISU, Reuni, FIES, ...), com isso, o governo brasileiro coloca os pobres em ‘UniEsquinas’ (termo usado por Garcia, estudioso em relações internacionais), lá eles não terão acesso a educação de qualidade e de verdade, porém, eles pensarão que têm e, assim é que se garante os imensos lucros dos empresários e donos do setor educacional.
2º: A presidência insiste em dizer que o Brasil é um país com população de classe média. Pois bem, dados do IBGE e outras instituições de pesquisa apontam que a renda per capita das famílias brasileiras é de 291 reais. Entretanto, o governo insiste em suas propagandas de TV que a vida dos cidadãos brasileiros melhorou e que agora fazemos parte da tão prestigiada classe média.
ØVamos refletir: “com 291 reais mensais para toda a família, em qualquer outro país sério do mundo, esta situação seria considerada como sendo de miséria”, Ou você acha que com pouco mais de 250 reais conseguiria sustentar uma casa com 4 ou 5 pessoas?
3º: Vamos seguindo com nosso dialogo!  Todos os dias vemos nos jornais que o governo baixou os juros, reduziu o IPI (Imposto sobre produtos Industrializados), e blá, blá, blá,... Bom, com juros baixos, o governo faz com que a população consuma mais e consequentemente se endivide mais.
ØVamos pensar só mais um pouquinho!!!! Na verdade o governo eleva a renda dos mais pobres, e “reduz” os juros não é para que tenham dignidade, mas sim para que, com 291 reais ou um pouco mais (622,00), poderem consumir e, claro, garantir o lucro dos empresários.
Logo, percebemos que para se governar um país e se manter no poder, não basta se aliar com a direita (classe dominante, formada por grandes empresários e que oprimem a população pobre) é preciso governar para a ela.

Wesley S. Bispo.
O que vocês pensam a respeito? Concordam? Opinem a vontade... 

Justiça Eleitoral aplica Lei da Ficha Limpa

Termina na próxima quinta-feira (5) o prazo para que os partidos políticos e coligações apresentem, nos cartórios eleitorais, o requerimento de registro de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador. Para todos os cargos, deverão ser obedecidos os critérios estabelecidos pela chamada Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010), que prevê os casos em que os candidatos ficam submetidos a inelegibilidade.


Contas de campanha eleitoral x contas de gestor público

A decisão tomada pelo TSE que permite, nas Eleições 2012, a participação de candidatos que tiveram contas de campanhas eleitorais anteriores reprovadas que já foi comentado aqui no blogger não impede a aplicação da Lei da Ficha Limpa. As contas de campanha são diferentes das contas relativas ao exercício de funções públicas, ou seja, as contas dos gestores públicos (prefeitos, governadores, secretáriosestaduais ou municipais etc).

As contas de campanha são regidas pela Lei das Eleições (Lei 9.504/97), que, em seu texto, condiciona a obtenção do registro de candidatura à mera apresentação da prestação de contas dos recursos arrecadados por meio de doações e utilizados na eleição. Essas contas são analisadas e julgadas pela Justiça Eleitoral e a decisão do TSE apenas manteve a aplicação literal da norma elaborada pelo Congresso Nacional.



Ficha Limpa

ALei da Ficha Limpa, fruto da iniciativa do povo brasileiro, determina a inelegibilidade, por oito anos, de políticos condenados em processo criminais em segunda instância, cassados ou que tenham renunciado para evitar a cassação, entre outros critérios.

São considerados inelegíveis o governador e o prefeito que perderam os cargos eletivos por violação à Constituição Estadual e à Lei Orgânica do Município. Também não podem se candidatar quem tenha sido condenado pela Justiça Eleitoral em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político.



Matéria completa em TSE.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Universidades Federais em greve!

Mesmo sem ter a devida atenção por parte da imprensa, é de conhecimento da grande maioria das pessoas que as IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) estão em greve por período indeterminado desde o dia 17 de maio. O  Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) divulgou na última quarta-feira (27/06/2012) que 95% das instituições de ensino superior dos país já aderiram à greve. Veja abaixo o mapa da paralisação por todo o Brasil: 
                                                                                                                                                       (Fonte: Andes)
Essa paralisação sem precedentes vem indignando professores e alunos por todo o país, os quais não se conformam com a morosidade do governo em atender as exigências dos grevistas (professores) nesses mais de 30 dias do movimento. A categoria dos docentes pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
Enquanto o Governo Federal "estuda" as reivindicações da categoria - professores - e a greve se arrasta sem perspectiva de final, estudantes de todo o Brasil veem o ano letivo prejudicado e seus planos de formatura irem por água abaixo. Como diz um velho ditado: A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. Neste caso, são os alunos, que bem no meio deste verdadeiro fogo cruzado, não podem fazer mais nada a não ser esperar pela boa vontade de um governo totalmente descompromissado com a educação. 
Enfim, vejamos o que acontece e esperemos que um dia - só Deus sabe quando - as verdadeiras prioridades sejam priorizadas no Brasil: Saúde e educação. Não copa do mundo e eleição. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

TSE: Mesmo com "contas sujas" candidatos podem disputar as eleições



Não estão mais impedidos de concorrer às eleições municipais de outubro aqueles que já foram candidatos, mas que não conseguiram ter aprovadas, pela Justiça Eleitoral, as prestações de contas referentes às sua campanhas em pleito anterior.

O ministro Dias Toffoli proferiu na noite desta quinta-feira, em sessão administrativa, o seu voto-vista de minerva e, por 4 a 3, o plenário do TSE acolheu o pedido de reconsideração da norma da Instrução 1.542 da Corte, segundo a qual implicava impedimento para a obtenção da “quitação eleitoral” a não apresentação das contas referentes à campanha anterior devidamente aprovadas.

A petição em questão foi apresentada pelo Partido dos Trabalhadores(PT) mas, posteriormente, outros 13 partidos a endossaram(PMDB, PSDB,DEM, PTB, PR, PSB, PP, PSD, PRTB, PV, PC do B, PRP e PPS).

Na sessão administrativa da última terça-feira, o ministro Toffoli tinha pedido vista dos autos quando o placar estava em 3 a 3. Os ministros Gilson Dipp, Arnaldo Versiani e Henrique Neves tinham votado no sentido de que o TSE não estaria autorizado a fazer uma “reinterpretação” do texto expresso da Lei das Eleições de 1997, atualizada pela Lei 12.034, pois o tribunal estaria ultrapassando a vontade do legislador.

A relatora do processo, Nancy Andrighi, Marco Aurélio e Cármen Lúcia confirmaram os votos que proferiram quando da aprovação da instrução (que vale como resolução), há mais de três meses.

Matéria completa em Jornal do Brasil e TSE

UFS promove concurso para técnico administrativo.


A Universidade Federal de Sergipe vai realizar concurso público para preencher 82 vagas de técnicos administrativos em quatro dos seus cinco campis. Os cargos são para as carreiras da classe “E” (nível superior), classe “D” (nível médio e técnico) e classe “C” (nível médio ).

 Há 62 vagas para o campus de Lagarto, 10 para São Cristóvão, 9 para o campus da Saúde (HU) e para itabaiana (veja abaixo o quadro de cargos e  vagas). O vencimento básico vai de R$ 1.473,58 a R$ 2.989,33. O edital foi publicado no Diário Oficial da União 25/06.


A inscrição ocorre exclusivamente pelo endereço eletrônico www.ccv.ufs.bra partir das 8h de 12 de julho de 2012 até às 8h de 8 de agosto de 2012 (horário local). Para participar é imprescindível, além do número do documento de identidade, o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF).


Após o preenchimento do formulário de inscrição, o candidato imprime a Guia de Recolhimento da União (GRU) e efetua o pagamento no período de 12 de julho a 10 de agosto de 2012 exclusivamente no Banco do Brasil. Os valores são: R$ 30 para cargo da classe “C”; R$ 45 para cargos da classe “D”; e R$ 60 para classe “E”. O período para solicitar isenção da taxa vai de 27 de junho a 3 de julho.

A partir do 5º dia útil após o pagamento da inscrição e até 17 de agosto de 2012 deve-se verificar a confirmação no www.ccv.ufs.bre, se for o caso, até 17 de agosto de 2012 resolver as situações pendentes na Coordenação de Concurso Vestibular (CCV), situada no campus de São Cristóvão.

De 3 a 10 de setembro de 2012 é necessário acessar o citado endereço eletrônico para imprimir o cartão de identificação que dará conhecimento e acesso ao local das provas. Neste cartão deve-se colar uma foto 3x4.

Todas as provas, cujas questões abordam conhecimentos específicos e gerais, serão elaboradas pela Universidade Federal do Piauí.Serão aplicadas pela UFSpreferencialmente em Aracaju e, se necessário, também em outros municípios do Estado. Começará às 9h (horário local) de 23 de setembro de 2012 com duração de quatro horas (a data de realização do concurso foi alterada do dia 16/9 para 23/9 de acordo com a retificação nº 01, de 26/06/2012, publicada no D.O.U. de 27/06/2012).

O prazo de validade do concurso será de dois anos, a contar da data da publicação da homologação do resultado no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da UFS.

Veja o edital no www.ccv.ufs.br, a página oficial do concurso. Os telefones da CCV são 2105-6970 e 2105-6971.


Mais informações sobre os cargos e vagas click aqui

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Uma nova ideia, uma nova lei.


Olá pessoal, gostaria de contribuir no desenvolvimento deste espaço virtual reservado a reflexões, ideias, pensamentos, entre outras questões, e espero eu que não fique só por aqui e que se expanda para a vida pessoal de cada um que ler e se possível os que leram contar aos outros e assim sucessivamente despertando nos outros  uma ideia, ideia essa passiva de ser concretizada, assim forma -se uma corrente em busca de um mundo melhor.
Muitos sabem que hoje em dia a melhor forma de reivindicar qualquer direito no setor público de uma forma considerada "eficiente" é através da greve, entretanto, este mecanismo não consegue atingir os objetivos das classes trabalhadoras e sobretudo ainda resulta em prejuízos, por exemplo, para quem é aluno de instituições federais (realidade atual) que atrasa conteúdo, perde férias, entre outros fatores, demonstrando o que realmente representa a greve uma forma de reivindicar direitos que  funciona de forma paliativa e acarreta prejuízo, até mesmo para o professor, pois o mesmo terá que repor todas as aulas gerando um grande atraso, então a partir disso e de conversas com um colega e amigo da UFS conversamos sobre uma possível maneira de  atingir o poder público realmente eficiente e que não gere tanto dano assim as partes envolvidas, com o decorrer do tempo surgiu uma ideia, é claro ambiciosa e dificil de ser concretizada, mas não impossível, pois na minha ótica eu vejo oportunidade e não obstáculo, afinal de contas as pessoas que venceram na vida viram oportunidades aonde muitos viram dificuldades, então pensei em conjunto com dois colaboradores como seria uma nova lei de greve que afetasse diretamente aos políticos, e concluimos a seguinte situação, e se a cada dia de greve considerada legítima fosse descontado do salário do politico diretamente envolvido com a greve,  além de ser uma porcentagem considerável do seu salário, creio eu que negociações e mobilizações do setor público seriam muito mais velozes e não teriamos greves longas e ineficientes.
Partindo do pressuposto que se uma greve é considerada ilegítima ocorre pagamento por parte do sindicato porque não ocorrer o inverso se for considerada legítima. Afetando o bolso das autoridades certamente mudanças ocorrerão.


Fica a ideia, aguardo opiniões e ações.
Agradeço a Geovanne pelo espaço e aos idealizadores do Espaço Livre.
Créditos a Kleverton (colega e amigo) e Ivone (colega) que contribuiram para esta ideia.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Urna é a mais defasada, diz professor que violou sistema do TSE


Líder da equipe que conseguiu derrotar o sistema de embaralhamento dos votos da urna eletrônica brasileira, o professor Diego Aranha, da Universidade de Brasília (UnB), demonstra preocupação não apenas com o sigilo do voto, mas também com a impossibilidade de o eleitor ter a comprovação física de sua escolha. Sob a perspectiva do eleitor, a urna eletrônica brasileira seria, segundo o professor, "a mais defasada do mundo" por resistir ao movimento de outros países em direção à impressão do voto.
Em outubro de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a vigência do artigo 5º da Lei 12.034/09, que cria o voto impresso a partir das eleições de 2014. De acordo com o projeto, a urna deveria imprimir um número único de identificação do voto associado à sua própria assinatura digital, e esse material seria depositado automaticamente em local lacrado, sem contato manual do eleitor, o que representaria a salvaguarda para o sigilo da votação. No entendimento unânime dos ministros, entretanto, o dispositivo compromete o sigilo e a inviolabilidade do voto previstos na Constituição.
"Não é possível realizar votação puramente eletrônica com verificação independente dos resultados. Por esse motivo, a maioria das alternativas para se permitir essa verificação envolvem materializar o voto em algum veículo que permita apuração posterior sem permitir simultaneamente que o eleitor possa comprovar sua escolha para uma terceira parte interessada. Um exemplo recente é a urna argentina, que produz como cédula um acoplamento das versões digital e impressa do voto. A versão digital é utilizada para apuração rápida, e a versão impressa, para se verificar a integridade dos votos computados eletronicamente", comenta Diego Aranha, citando a Bélgica como outro exemplo a ser seguido.
Sem a materialização do voto, a apuração das eleições ficaria refém do programa que computa as escolhas dos eleitores em ambiente digital. "Como a integridade dos resultados depende unicamente da integridade desse software, fica montado um cenário perfeito para fraudes que não deixam vestígios", alerta Diego, ao comentar as consequências da brecha que sua equipe encontrou para desembaralhar o Registro Digital do Voto (RDV).
Com o abandono da Índia a urna similar à brasileira, depois de especialistas provarem que o sistema estava sujeito a fraudes, o Brasil restou como o único país a insistir em equipamento de "primeira geração", o que Diego lamenta ser fomentado por "argumentos de autoridade sem nenhuma acurácia técnica".
Essa desinformação técnica encontraria representação no voto do ministro Ricardo Lewandowski, que acorreu à metáfora de que "acoplar uma impressora eletromecânica às urnas eletrônicas equivaleria, a meu ver, a dotar um avião a jato de uma bússola a vapor". PhD em Ciência da Computação, Diego Aranha tacha a analogia de "extremamente infeliz".
"A urna brasileira não se assemelha em nada a um avião a jato do ponto de vista tecnológico. (...) Sob a perspectiva do eleitor, parte mais interessada no processo democrático de votação, é também a urna mais defasada do mundo por não permitir qualquer verificação independente dos resultados", diz, invertendo o argumento de Lewandowski: "Não faço ideia do que seja uma bússola 'a vapor', mas todo avião moderno possui bússola analógica convencional como componente do conjunto básico de instrumentos de voo. A razão para tal é sempre ter em mãos um dispositivo redundante que funcione em caso de pane de todos os outros instrumentos e que permita a verificação independente do funcionamento correto dos dispositivos de navegação mais sofisticados. Não consigo entender o porquê desse mesmo princípio não poder ser aplicado à segurança do voto eletrônico, visto que é tão difundido nas práticas seguras de engenharia."
O TSE também rejeita a avaliação das urnas conforme a ideia de "geração", que teria "origens comerciais nas empresas que vendem ao Peru e à Argentina suas urnas e não tem nenhum fundamento mais profundo".
Para Diego Aranha, o conceito apenas serve de tradução para o processo de migração de urnas que não permitem a verificação do voto pelo eleitor para aquelas hoje adotadas em países como Bélgica e Venezuela, que seriam de "segunda geração".
"De fato, ao se acompanhar a cronologia dos sistemas de votação eletrônica em utilização no mundo, é possível observar uma evolução clara nessa direção. A noção de geração também não é utilizada para se descrever nenhum modelo específico fabricado por alguma empresa ou adotado em algum país, apenas para se sintetizar as propriedades de segurança fornecidas por aquelas famílias de modelos. Assim, não há nenhum apelo comercial, mas apenas a captura simples de uma tendência mundial em votação eletrônica", explica o professor, que vê a urna argentina à frente das demais por acoplar em mesma cédula as versões impressa e digital do voto, permitindo comparação direta entre os resultados registrados pelas duas formas.
Apesar das críticas ao modelo de votação em vigor, Diego vê bons agouros na ampliação de espaços para o debate sobre o tema. "Espero que a tendência recente à transparência tão alardeada pelo TSE de fato se confirme na prática e que o debate público em torno da questão do voto eletrônico seja mais difundido, e não suprimido, como vem acontecendo. Muitos especialistas no País desejam enormemente contribuir para que o nosso sistema de votação atinja requisitos mínimos e plausíveis de segurança, mas não encontram nenhuma forma efetiva de fazê-lo."
Presente a audiência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara, o engenheiro Amílcar Brunazo Filho engrossou o coro de Diego Aranha pela impressão, chamando o sistema em vigor de "curral eleitoral" em que "nenhum brasileiro pode ver o que foi gravado como registro do seu voto". Recorrente crítico do sistema eleitoral brasileiro, Brunazo considera que o TSE concentra funções administrativas, normativas e judiciais, em fuga à separação de poderes recomendada por Charles de Montesquieu e consagrada pelo governo republicano.
Fonte da Informação: Terra

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domingo, 24 de junho de 2012

A verdade por trás da RIO +20

   
     Está sendo amplamente divulgado na imprensa a tão importante Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável - Rio +20 - na qual vários líderes mundiais estão reunidos na cidade maravilhosa - Rio de Janeiro - para tentar traçar novos rumos para a economia mundial, tendo em vista o conciliamento entre produção e preservação ambiental. Algo de suma importância para o destino de toda a vida na terra, que de forma inequívoca, esta à beira de um grande colapso. A maioria das pessoas não dá grande importância para este tipo de acontecimento, até porque o tchu-tchá é bem mais fácil de se entender.
     Porém, no intuito de tentar mostrar para todos não só a verdade bem como todas as implicações do que está acontecendo lá no Rio de Janeiro, meu amigo Wesley Bispo enviou-me um excelente texto, no qual ele mostra a forma como a imprensa - vide Rede Globo - manipula até mesmo eventos tão grandiosos quanto este. Filtrando as informações que você recebe em sua casa de modo que a verdade lhe passe despercebida. É duro mas infelizmente é o que acontece. Wesley é formando do curso de licenciatura em Geografia na UFS (Universidade Federal de Sergipe) e possui grande propriedade em seus argumentos, alguém que certamente farei de tudo para incluir em nossa equipe. Espero que leiam o texto até o final e reflitam muito bem sobre ele.


A Rio +20 que a Rede Globo não aborda

A Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, popularizada como Rio+20, e tão abordada pelos telejornais da toda poderosa Rede Globo não passa de uma forma de colonialismo disfarçado.
Os países desenvolvidos e consequentemente ricos, enquanto poluem o meio ambiente, devastam impiedosamente as florestas e extinguem espécies animais, organizam planejadamente ao longo dos anos, reuniões (como a tão falada Rio+20) com a finalidade de impor aos países pobres (como o Brasil) a renunciarem de utilizar os recursos naturais de seus territórios, a fim de proporcionar um padrão de consumo minimamente satisfatório às suas populações, ou seja, os ricos repassam as coisas ultrapassadas deles (tecnologia, entretenimento, vestuário, etc, etc, etc....) em troca das nossas riquezas.   
O que se viu nos últimos dias nos noticiários de TV foi à ideia de desenvolvimento sustentável, pois bem, como é possível falar em sustentabilidade numa sociedade altamente capitalista, onde o lucro é o único objetivo a ser alcançado?   
Devemos entender que no sistema capitalista como defende o grande Fidel Castro (ex-presidente de Cuba), “não há como defender a natureza, pois, nesse regime, o objetivo principal da atividade econômica é o lucro, e a defesa da natureza implica necessariamente restrições ao lucro”.
Devemos ter cuidado quando acreditamos em tudo que a tv nos diz, principalmente a Rede Globo. O que vimos nesta semana foi um monte de ideias revolucionarias que iriam salvar o mundo, mas a verdade não foi nos mostrada.
A Globo não mostrou no Jornal Nacional que nós brasileiros consumimos cinco quilos de agrotóxicos por ano, devido ao modelo da nossa agroindústria ser toda sustentada no pacote da revolução verde, que é baseada em uma agricultura químico-dependente. A Globo também não mostrou que mais de 25% da área do cerrado brasileiro já é propriedade de empresas de outros países, não mostrou também que as ONGs ambientalistas internacionais que atuam na Amazônia brasileira são em sua maioria cientista estrangeiros que vieram estudar, criar e roubar as formulas de muitos dos remédios que podem curar doenças raras, mais que por ser “importados” custam caro e não chegam ao alcance da maior parte da população brasileira.
Enfim, o objetivo desse texto foi trazer um pouco daquilo que os novos olhos não veem e o que a Globo não passa na sua programação.  Então fica a dica: não acredite em tudo que vemos ou ouvimos – principalmente se for na Globo.