Em média, 120 policiais militares vão para a reserva todos os meses, sem contar os que estão com várias férias vencidas.
O efetivo da policia militar do estado de Sergipe está ficando cada vez menor e isso pode complicar ainda mais a segurança publica, já que o número de militares para fazer o policiamento ostensivo não é suficiente.
Em menos de uma semana, fui publicado no Boletim Geral Ostensivo (BGO), o nome de 46 policiais militares que foram reformados, ou seja, foram para a reserva remunerada da corporação. Na ultima quinta-feira, foram 38 e nesta quarta-feira (12), mais 8 PMs foram aposentados.
Diariamente é publicado no BGO, os nomes dos PMs que são aposentados, alem daqueles que estão afastados do serviço por outro motivo, a exemplo de férias, doença, processos e outros. Dessa maneira, com um efetivo de pouco mais de 4 mil homens, sendo que disponíveis e aptos ao trabalho seriam em torno de 3 mil, a escala de serviço começa a apertar e com isso o militar passa a prestar um serviço que muitas vezes não agrada a população.
Embora o esforço do comandante geral, coronel Mauricio Iunes, não se nota a diminuição no índice de criminalidade no estado. Isto por conta do pequeno numero de militares à disposição do comando, que mesmo querendo e se esforçando, não tem conseguido frear o crime.
No inicio, quando assumiu o comando, o coronel Iunes conseguiu trazer para a corporação alguns desviados de função, porem não foi o suficiente e isso, somado ao numero de militares que vão para a reserva, diminui o efetivo.
Exemplo disso, foi a publicação feita no BGO na semana passada, onde constava que o déficit de soldados na corporação era em torno de 3 mil soldados. Isso significa que o governo do estado não está tendo mais prazo para realizar o concurso, já que mesmo que isso seja feito, o aprovado só estará pronto e apto para o trabalho, no mínimo, seis meses depois. Ou o governo realiza o concurso imediatamente, ou a criminalidade vai tomar conta do estado.
Fonte: AMESE
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